sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Esopo, o contador de fábulas



Esopo foi um lendário autor grego que teria vivido na Antiguidade, ao qual se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. As Fábulas de Esopo serviram como base para recriações de outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine. Na verdade, todos os dados referentes a Esopo são discutíveis e trata-se mais de um personagem lendário do que histórico. A única certeza é que as fábulas a ele atribuídas foram reunidas pela primeira vez por Demétrio de Falero, em 325 a.C..

Esopo teria sido um escravo que foi libertado pelo seu dono que ficou encantado com suas fábulas. Ao que tudo indica, viajou pelo mundo antigo e conheceu o Egito, a Babilônia e o Oriente. Concretamente, não há indícios seguros de que tenha escrito qualquer coisa. Entretanto, foi-lhe atribuído um conjunto de pequenas histórias, de caráter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais.


Em Atenas no século 5 a.C. essas fábulas eram conhecidas e apreciadas. Suas fábulas sugeriam normas de conduta exemplificadas pela ação dos animais, mas também de homens, deuses e coisas inanimadas. Esopo partia da cultura popular para compor seus escritos. Os seus animais falavam, cometiam erros, eram sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens. A intenção de Esopo em suas fábulas, era mostrar como os seres humanos podiam agir, para bem ou para mal. Assim como Homero, as fábulas de Esopo faziam parte da tradição oral dos gregos, por isso não foram escritas pelo seu suposto autor.

Mais de duzentos anos depois da suposta morte de Esopo, suas fábulas foram reunidas e escritas.
Uma das fábulas de Esopo falam do sol e do vento:

" Certo dia, o sol e o vento disputavam entre si quem era o mais forte capaz de fazer que os outros se curvassem ao seu poder. Ao avistarem um viajante que caminhava numa estrada resolveram usá-lo para a prova. Aquele que conseguisse obrigar o viajante a tirar o casaco seria o mais forte.


O Sol se escondeu entre as nuvens e o vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Não conseguindo, o vento retirou-se. O sol saiu despontou entre as nuvens e brilhou com todo o seu esplendor sobre o homem, que logo sentiu calor e despiu o paletó.


Moral da história:
O amor constrói, a violência arruína!...


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Quem sou

Nascida em Belo Horizonte, apaixonada pela vida urbana, sou fascinada pelo meu tempo e pelo passado histórico, dois contrastes que exploro para entender o futuro. Tranquila com a vida e insatisfeita com as convenções, procuro conhecer gente e culturas, para trazer de uma viagem, além de fotos e recordações, o que aprendo durante a caminhada. E o que mais engradece um caminhante é saber que ao compartilhar seu conhecimento, possa tornar o mundo melhor.

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